Brincadeira ou não, essa foi uma das conclusões do encontro "Freud para todos", organizado em maio pela L&PM. A comprovação podia ser feita olhando para a plateia, naquela reunião na Livraria da Vila, em São Paulo, cheia de psicanalistas e estudiosos da obra de Freud.
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Quem traduz do alemão não usa termos como ego ou id, preferindo "eu" e "isso". A terminologia em latim foi introduzida pelo tradutor inglês James Strachey, não sendo errada, mas sim alheia à intenção de Freud de se fazer entender, aos leigos, mediante termos comuns do seu idioma. De qualquer jeito, a psicanálise se popularizou, mas muitos termos ficaram na nebulosa academicista, gerada pela tradução inglesa (conhecida como Standard Edition) e pelas 5 versões que dela derivaram sem ler o original alemão; entre elas, está a que ainda usamos no Brasil.
No século XXI, o fundador da psicanálise ainda rende emprego a tradutores, editores, pesquisadores, vendedores, professores, terapeutas e todo o pessoal de apoio de bibliotecas, institutos, associações, congressos, agências de publicidade, de viagens etc. Mas considerá-lo como o maior gerador de empregos do século é um exagero e uma vaidade, dignas de análise. Tese para um livro. Ou seja, mais trabalhos gerados.
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