
O projeto se inspirou na figura do primeiro psicanalista, para ajudar a pessoa necessitada de apoio psíquico, neste caso nao somente os clássicos neuróticos, mas todos aqueles que precisam de boa comunicação e um contexto afetuoso. Enquanto em outros países o nome de Freud se liga somente à corrente psicanalítica, ou ao estudo mais introspectivo, filosófico e até elitista, aqui foi feito o vínculo entre a solene teoria e a prática solidária.
Em junho, houve um arraial caipira (à esquerda). Apresentou-se o grupo musical Pink Freud, houve danças, exposição de arte e o lançamento de um livro de culinária com receitas "à la Freud Cidadão". Uma poesia foi declamada por Tânia Motta, em homenagem ao projeto: "Freud Cidadão Caipira. Por que não?! " (leia o texto completo).
Abaixo, a fotomontagem com a retrospectiva de 2009, e o fundo de "Bola de meia, bola de gude", com 14 Bis, letra de Fernando Brant e música do também mineiro Milton Nascimento.
Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração.
Toda vez que o adulto balança, ele vem pra me dar a mão.
Há um passado no meu presente, um sol bem quente lá no meu quintal.
Toda vez que a bruxa me assombra, o menino me dá a mão.
E me fala de coisas bonitas que eu acredito, que não deixarão de existir:
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor.
Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver
E não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal.
Bola de meia, bola de gude: o solidário não quer solidão.
Toda vez que a tristeza me alcança, o menino me dá a mão.
Há um menino, há um moleque morando sempre no meu coração.
Toda vez que o adulto fraqueja, ele vem pra me dar a mão.
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